Era uma vez um risco num pedaço de papel (olha, é sempre é bom checar no Google se alguém já escreveu a mesma coisa antes, e desta vez passou, pelo menos em português, então bora continuar a idéia rsrsrs).
Daí o risco no papel não sabia exatamente o que era. Um traço a toa? Um desenho abandonado no inicio? Quem sabe uma frase? Não, uma frase não. Seria muito complicado para pensar. Mas era só um risco, de caneta, no meio do papel.
E o tempo passava, e nada do risco saber de que se tratava. Ele próprio.
E às vezes ele pensava...hum...eu não sou nada, só sou um risco num papel ridículo, talvez de alguém que estava testando a caneta. E outras vezes imaginava...nada disso, talvez eu tenha sido o rascunho de uma obra de arte muito famosa!
E um dia se sentia triste, mas no outro ele ficava orgulhoso.
E o tempo foi passando, e um belo dia o risco descobriu, aterrorizado, que estava ficando pálido, se apagando. Ficando amarelado. Sumindo. Um dia, mal podia se diferenciar do papel. Daí numa tarde estranha, que parecia que ia chover mas não chovia, ele sumiu pra sempre. Sem nunca saber quem era, e para que teria servido.
Moral da história: é sempre um consolo saber que há maluquices que ninguém ainda colocou na internet. :D
By Waldyr Andrade Filho
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